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Em quem você vai votar?


Você tem alguma esperança para 2018? E para 2020?

Diante dos últimos ‘escândalos’ políticos, há muito falatório sobre ‘renovação’. Há uma unanimidade quanto aos desafios que nos esperam nas eleições de 2018. Mas há problemas: Primeiro porque o sistema político-eleitoral brasileiro é desenhado para perpetuar personagens. Por mais que se queira, é difícil furar o bloqueio. E esses personagens representam mais do que grandes cooperações intencionam do que o que eles próprios pensam. Ainda vivemos sob o coronelismo. Segundo porque não há cultura de participação política no país. A gente gosta de falar mal e se indignar nas horas dos escândalos. Aliás, escândalos cuidadosamente esculpidos pelo próprio esquema. Mas, na prática, temos pouca ou nenhuma participação. Nos bairros, nas escolas, nos conselhos, nos partidos. Eu não alimento esperanças para 2018. Nada se transformará substancialmente. No máximo, haverá mudança de nomes, mas não de plataformas que substancialmente mudem a direção do país. Basta ver os nomes que andam arvorando mudança. Nada de novo sob o sol. Aliás, há coisa até pior querendo colocar o nariz de fora. Se não construirmos uma cultura de efetiva e crítica participação, nada mudará. Porque participação supõe acompanhamento, sugestão, diálogo, cobrança, fiscalização, denúncia. Eu vou votar em quem me permita participar da construção de seu projeto. E que me dê acesso ao ‘nosso’ mandato. Que saiba ouvir e realizar a partir dessa escuta atenta e propositiva. Fora disso o que há é propaganda; e disso estamos todos fartos. ******** Em tempo: apesar de ser 2018 o que está no horizonte mais imediato, eu considero que o que seja mais dramático na vida do cidadão brasileiro sejam as eleições municipais. 2020 será nossa oportunidade. Precisamos hoje começar a construir candidaturas que furem o esquema e se preocupem efetivamente com as pessoas e suas demandas. Em quem vamos votar?

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