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FRIBURGO: um paciente com 200 anos


A situação da Saúde pública em Friburgo é calamitosa. Há informações e denúncias preocupantes.

Não que seja novidade. Mas parece que piorou bastante recentemente.

O cenário é propício para o palanque politiqueiro. A turma do “quanto pior, melhor” gosta do caos instalado.

A questão, todavia, precisa ser vista sob a ótica da cidadania, do interesse público e dos direitos humanos.

Nós todos pagamos impostos (e pagamos muito). E os mais pobres pagam, proporcionalmente, bem mais. Os serviços públicos não são favores. São Direitos.

Não considero o mais eficiente simplesmente apontar o dedo e esperar a próxima eleição. Se não houver ações de base e efetiva participação da sociedade no acompanhamento e fiscalização da questão, nada melhorará.

Por isso, insisto: a cidade precisa aprender a fazer política com participação real da população, das instituições, dos sindicatos, dos profissionais das áreas e, claro, do próprio governo. Dinamizar os conselhos é imperativo.

Governos passam. Conselhos ficam.

Há uma cultura de descrédito da política e da participação. Mas o fato é que sem isso nada se transformará.

Agora, é hora de cobrar o atendimento de urgência do paciente que está sucumbindo. Mas saúde de verdade só haverá se a cidade mudar sua forma de viver a política.

Além de cobrar do governo o socorro do hospital, cabe também cobrar que mobilize e dê autonomia e condições de trabalho ao conselho de saúde.

Eis aí um excelente presente para nossos 200 anos.

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