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Um menino nos nasceu ...


O nome é uma sina. Quase um peso. Quando os pais o escolhem indicam uma série de seus sonhos e ambições. E são os filhos os que devem cumprir esses desígnios! Agora, imagine alguém com um nome que significa "majestoso", "exaltado", "venerável"? A situação é ainda mais desafiadora. Augusto nasceu - antes do mês, do dia e da hora marcada - em 08 de dezembro de 2005. Reclamou mais espaço ainda de madrugada. E consigo trouxe o susto, o espanto; e, imediatamente, o descanso e o encantamento. Augusto virou Tusto. Seu irmão mais velho o humanizou de imediato. Se os nomes desejam o céu, os apelidos acomodam a realidade. Sua "majestade" cedeu espaço, dia a dia, ao sorriso plebeu de quem desperta de bem com a vida. Sua "exaltação" deu lugar a uma criança cheia de ambiguidades (próprias de todo ser humano que enfrenta a vida e constrói seu sentido). Tusto é "venerável" especialmente por sua densa e complexa cabecinha de gente. Simpático, carismático, inteligente, ranheta, enrolado e muito curioso. Um menino admirável. Repito há anos a mesma inusitada teia de nomes, sinas e promessas que circundaram seu nascimento: Augusto nasceu no Hospital do Amparo, na Rua da Estrela, no dia da Nossa Senhora da Imaculada Conceição. 

Coincidências assim ajudam na poesia, apesar da prosa de todo dia. Augusto reúne bem essas duas dimensões da vida. – Meu filho "mais novo preferido"! Parabéns. Que você siga sendo sempre esse menino generoso e amável que é. Que cresça em "estatura, sabedoria e graça". 

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